Praça do Japão, em Curitiba: a história viva de um encontro entre culturas
- suporte basind
- 15 de nov.
- 3 min de leitura

Por que a Praça do Japão é especial
A Praça do Japão nasceu para homenagear a comunidade nipo-brasileira de Curitiba e hoje é um dos cartões-postais mais amados da cidade. O projeto começou em 1958 e a praça foi concluída em 1962, marco do intercâmbio cultural que segue vivo até hoje.
Linha do tempo essencial
1958–1962: construção da praça.
1993: reforma amplia o conjunto com Portal Japonês (torii) e Memorial da Imigração Japonesa.
2008: a biblioteca do Memorial passa a se chamar Biblioteca Hideo Handa.
2018: inauguração do Espaço Tomie Ohtake com escultura de 7 m em aço.
2025: o Portal Japonês é reconstruído e realocado pela Prefeitura.
Símbolos que contam histórias
Quem caminha pela praça encontra lagos ornamentais, lanternas de pedra e espécies típicas dos jardins japoneses. Uma das lanternas de pedra em destaque foi presente da Assembleia Legislativa de Hyogo, estado japonês co-irmão do Paraná — símbolo da irmandade com a região. A florada das cerejeiras (sakura)
As cerejeiras chegaram a Curitiba em 1993, como doação japonesa durante a reforma da Praça do Japão — e a cidade, em troca, enviou ipês. A florada acontece no inverno e dura poucos dias, virando evento imperdível para fotos.
Memorial da Imigração Japonesa e a Biblioteca Hideo Handa
O Memorial reúne acervo e atividades culturais relacionadas à imigração. Dentro dele funciona a Biblioteca Hideo Handa, denominação oficializada em 23 de junho de 2008, com programação de mediação de leitura e acervo em português e japonês.
Arte contemporânea na paisagem: Tomie Ohtake
Em julho de 2018, Curitiba inaugurou o Espaço Tomie Ohtake ao lado da praça, com uma escultura vermelha de 7 metros assinada pela artista. A obra celebra os 110 anos da imigração japonesa e adiciona um marco contemporâneo ao conjunto.

Dicas rápidas para a visita
Quando ir: no inverno para tentar pegar a florada das cerejeiras (curta e intensa).
O que observar: Portal Japonês, lanternas de pedra, lagos e o Memorial (verifique horários da biblioteca).
Respeito ao espaço: é uma área de contemplação; cuide do som, do lixo e das estruturas (conservação do patrimônio cultural).
Curiosidades rápidas sobre a Praça do Japão
Quando a Praça do Japão foi construída?
Projeto iniciado em 1958, conclusão em 1962.
O que foi incluído na reforma de 1993?
O Portal Japonês (torii) e o Memorial da Imigração Japonesa.
Quando a Biblioteca Hideo Handa recebeu esse nome?
Em 23 de junho de 2008, dentro do Memorial.
De onde vieram as cerejeiras?
Doação japonesa em 1993; Curitiba enviou ipês em troca.
Qual é a escultura perto da praça?
A escultura vermelha de 7 metros no Espaço Tomie Ohtake (2018).

Para além do cartão-postal, a Praça do Japão é um lembrete de que cidades bem cuidadas nascem de rotinas simples: paisagismo em dia, limpeza respeitosa, acessibilidade e convivência. Cada cerejeira florida ali conta uma história sobre pertencimento — e inspira condomínios vizinhos a manterem jardins, calçadas e fachadas que dialoguem com o entorno. Valorizar esse patrimônio público também valoriza os imóveis ao redor: qualidade de vida percebida atrai bons moradores, reduz conflitos e fortalece a identidade do bairro.
Se você mora ou administra condomínio nas proximidades, inclua a praça no calendário de boas práticas: campanhas sazonais de conservação, comunicação sobre eventos culturais, incentivo a visitas conscientes (silêncio, lixo zero, cuidado com a fauna urbana) e integração com escolas e bibliotecas do bairro. A B.A Síndicos Curitiba acredita que gestão é comunidade: quando condomínio e cidade caminham juntos, todo o patrimônio — privado e coletivo — floresce.
Por que esse conteúdo é importante no blog da B.A Síndicos?
Entender e valorizar os espaços públicos do entorno melhora a qualidade de vida e valoriza o patrimônio dos condomínios que administramos — planejamento paisagístico, conservação e respeito às tradições locais fazem diferença no dia a dia dos moradores.
